BNDES anuncia mais R$ 2,2 bi para apoiar investimentos em energias renováveis

BNDES Energia Solar - Reconluz Salvador BahiaBanco lançou uma linha permanente para financiar equipamentos: o Finame Energia Renovável, que tem dotação inicial de R$ 2 bilhões

Fundo Clima ganha novo aporte, de R$ 228 milhões

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou uma linha permanente para apoiar investimentos em energias renováveis, o BNDES Finame Energia Renovável, com dotação inicial de R$ 2 bilhões. De forma complementar, o programa Fundo Clima – Linha Máquinas e Equipamentos Eficientes também teve aprovado aporte de recursos de R$ 228 milhões para novos financiamentos.

Com a linha BNDES Finame Energia Renovável, os clientes — condomínios, empresas, cooperativas, produtores rurais e pessoas físicas — podem financiar, junto a bancos privados, públicos e agências de fomento, até 100% do total a ser aplicado nos equipamentos, com prazos de pagamento de até 120 meses e carência de até 24 meses. A linha já está em operação para financiar equipamentos como sistemas de geração de energia solar de até 375 KW, de energia eólica de até 100 KW e de aquecimento de água por meio de placas coletoras solares.

O financiamento pode ser corrigido por TLP, Selic ou Taxa Fixa do BNDES, sendo a TFB aplicável apenas às Micro, Pequena e Média Empresas (MPMEs). O custo final inclui a remuneração do BNDES — de 1,05% ao ano — e a do agente financeiro. Considerando o spread médio dos repassadores de crédito no BNDES Finame a taxa final é de, aproximadamente, 1,3% ao mês às MPMEs. A partir do envio da proposta pelo agente financeiro, a aprovação da operação é feita em poucos segundos através da plataforma BNDES Online.

Os equipamentos a serem financiados devem estar habilitados na base do BNDES, que exige que sejam novos, nacionais e cumpram requisitos de conteúdo local. Essa exigência visa a fortalecer a indústria, mão de obra e serviços nacionais; promover o fortalecimento da cadeia produtiva nacional; e facilitar a difusão e a incorporação de conhecimento técnico pela cadeia de fornecedores e seus elos.

Destaca-se que além de contribuir para o meio ambiente, por se tratar de geração de energia limpa, os consumidores poderão reduzir seus gastos com a conta de luz e, dependendo da região, trocar o excedente por créditos a serem utilizados futuramente. A geração distribuída reduz o risco de interrupção do fornecimento de energia, dado que a multiplicação dos pontos de geração provê maior segurança ao sistema.

Fundo Clima – O Finame Energia Renovável é a segunda iniciativa recente do BNDES para incentivar o investimento em energia limpa. Em junho foi lançado o Programa Fundo Clima – Linha Máquinas e Equipamentos Eficientes para financiar investimentos em sistemas fotovoltaicos, permitindo o acesso inclusive de pessoas físicas. O resultado foi exitoso: cerca de R$ 80 milhões em financiamentos aprovados em menos de 2 meses.

Agora, o novo aporte de R$ 228 milhões vai possibilitar a reabertura do Fundo Clima para pedidos de financiamento. Além de sistemas fotovoltaicos, a linha pode financiar aerogeradores de pequeno porte, geradores de energia a biogás e inversores de frequência. Os financiamentos do Fundo Clima devem ser feitos junto a bancos públicos e a taxa de juros é de até 4,5% ao ano, com prazo máximo de até 12 anos.

Histórico – O Fundo Clima, instituído pela Lei 12.114/2009, é um dos instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima, e seu objetivo é financiar projetos de mitigação das mudanças climáticas, utilizando tecnologias que ainda precisam de incentivo para sua difusão. Dessa forma, o Fundo Clima alinha-se ao compromisso brasileiro, no âmbito do Acordo de Paris, de reduzir em 37% as emissões de gases de efeito estufa até 2025.

O BNDES é o Agente Financeiro da parte reembolsável e membro do Comitê Gestor do Fundo, formado por Ministérios, Indústria, Academia e Sociedade Civil. A carteira atual possui aproximadamente R$ 580 milhões em projetos, sendo mais de R$ 430 milhões já aprovados pelo BNDES, que alavancaram mais de R$ 1 bilhão em financiamentos para redução de emissões de gases do efeito estufa. Estima-se que esses investimentos devem reduzir a emissão de gases do efeito estufa em cerca de 4 milhões de toneladas de CO2 equivalente.

Fonte: https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/imprensa/noticias/conteudo/bndes-anuncia-mais-r-2-2-bi-para-apoiar-investimentos-em-energias-renovaveis/

Especialista da Reconluz, Pablo Miranda entrevistado no Jornal Correio – Energia Solar em Salvador

Especialista da Reconluz, Pablo Miranda no Jornal Nacional - Energia Solar em Salvador

O Especialista em Eficiência Energética e Energia Solar da Reconluz Pablo Miranda foi entrevistado pelo Jornal Correio, ratificando as vantagens em fazer um investimento em Energia Solar.

 

 

 

 


Venda de placas fotovoltaicas cresce 80% nos últimos 3 meses na Bahia

Além do benefício ao meio ambiente, a compensação reduz a conta para a tarifa mínima

Spazio Solar do Parque, em Narandiba, estreou a energia solar nos empreendimentos da MRV. (Foto: Divulgação)

O constante aumento nas contas de energia fez com que as vendas e instalação de placas de geração de energia fotovoltaica crescessem 80% na Bahia nos últimos três meses, segundo empresas do setor ouvidas pelo CORREIO. O preço do investimento no equipamento pode até assustar, pois pode variar de R$ 10 mil a R$ 500 mil. Contudo, as vantagens compensam. O prédio ou a casa que gera sua própria energia reduz o valor da conta paga à Coelba, e o retorno do investimento é  esperado dentro de um prazo entre três e seis anos, enquanto a vida útil dos equipamento é, em média, de 25 anos.

E mais, existem diverssas linhas de financiamento com juros atraentes e maiores prazos para pagar as placas. E tudo isso em um cenário de reajustes frequentemente acima da inflação da tarifa de energia. Neste ano, o preço médio do quilowatt-hora foi reajustado em 16,95% na Bahia. Enquanto a inflação oficial no período (maio de 2017 a abril de 2016) foi de 2,76%.

Entender a vantagem do sistema de captação solar é simples. No modelo normal, o consumidor paga pela energia elétrica que compra diretamente da concessionária (Coelba). Ao instalar o sistema de energia solar fotovoltaico, o equipamento é conectado à rede da distribuidora para “emprestar” a energia gerada ali à concessionária, criando assim um “crédito” de energia que será descontado na sua fatura mensal. Esse crédito de energia tem uma validade de 60 meses (5 anos). Além da economia, as células fotovoltaicas contam com o benefício ecológico, porque o sol é uma fonte renovável, não poluente, e reduz o  consumo de água utilizada pelas hidrelétricas.

Conta no mínimo
A soma dos fatores atraiu o administrador Tiago Campos, que há três meses investiu R$ 20 mil em uma Unidade Consumidora com Geração Distribuída (sistema de painéis fotovoltaicos), instalada no telhado da sua casa, no condomínio Aphaville 2. O boleto seguinte trouxe uma bela surpresa: a cobrança mensal, que girava em torno de R$ 350, caiu para a taxa mínima de consumo cobrada pela Coelba, mostrando que a aposta foi acertada.

“Eu sempre tive uma preocupação com o aspecto do consumo sustentável de recursos naturais, e a possibilidade de gerar economia me convenceu a optar por esse investimento”, explica o administrador.Além de praticamente se livrar do custo com  energia, ele ainda passou a usufruir de crédito com a Coelba, já que a energia gerada pelos painéis e não utilizada pelos moradores retorna para a rede pública, transformando-se em crédito junto à operadora.

Quadro positivo
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), atualmente 837 unidades consumidoras com geração distribuídas estão ativas em toda a Bahia. Número ainda tímido se levarmos em consideração o potencial de captação de energia solar do estado e compararmos com os números de Minas Gerais (7.173), São Paulo (6.753) e Ceará (1.125).

Porém, a realidade tem mudado rápido. Representantes desse mercado, a exemplo do sócio da Reconluz Energia Solar, Pablo Miranda, já sentem o aquecimento na procura. “Fui pego de surpresa nos últimos três meses, pois a demanda aumentou cerca de 500%, inclusive estamos dobrando a equipe para dar conta”, diz. “Unidades residenciais, condomínios, indústrias e escolas estão na lista de clientes que já enxergaram a vantagem desse investimento”, completa.

Além dos Painéis
Para a gerente de eficiência energética da Coelba, Ana Christina Mascarenhas, o crescimento da adesão ao sistema fotovoltaico é um importante passo para o uso responsável da energia elétrica.Prova disso é a mobilização do poder público em prol do fomento dessas tecnologias. “Hoje, Salvador tem uma legislação inovadora, com o IPTU Verde, que dá desconto sobre o imposto em caso de adesão à captação de energia solar, reuso de água, coleta seletiva. Além disso, fizemos uma parceria com a prefeitura para implantação do sistema fotovoltaico em conjuntos habitacionais populares, como o Guerreira Severina, no Subúrbio, o que mostra uma evolução natural na cultura de consumo sustentável”, exemplifica.

Ela ressalva que mais que popularizar a geração de energia solar, é necessário fortalecer a ideia de consumo responsável. “O sistema fotovoltaico sozinho não é a solução. É preciso desenvolver a cultura de economizar energia. A redução do consumo doméstico, aliada à geração através da tecnologia, vai criar um ambiente efetivamente sustentável”, finaliza.

Sustentabilidade valoriza lançamentos

Ciente do aumento da demanda dos consumidores por residências e escritórios mais econômicas e sustentáveis, construtoras e incorporadoras já oferecem uma série de empreendimentos adaptados a esse perfil (ver no box abaixo).

Segundo o engenheiro civil Thales de Azevedo Filho, responsável pelo projeto do edifício sede do Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon), primeiro empreendimento do estado a receber o Selo Ouro do IPTU Verde (atende aos critérios de alta qualidade ambiental), a arquitetura inteligente já é uma realidade em todo o Brasil, se estendendo desde as faixas imobiliárias populares até o alto padrão. “Hoje o uso do sistema fotovoltaico é uma forma de alavancar economicamente o empreendimento. A economia feita pelos sistemas de energia sustentável valorizam o imóvel na hora da venda, e isso já é utilizado pelas incorporadoras”, diz.

Consciência
Um exemplo está nos projetos da construtora OR, que trouxe o conceito para Salvador através do Hangar Business Park, Mundo Plaza e outros. A empresa vai lançar um novo emprendimento no Horto Florestal que terá até tomada para recarga de veículos elétricos. “Há algum tempo, os nossos projetos têm trazido uma consciência ambiental muito forte. Isso gera uma cultura de consumo consciente de recursos naturais, além de trazer uma economia grande para os moradores”, explica o superintendente da OR no Nordeste, Eduardo Pedreira.

A procura por tecnologias sustentáveis também já alcançou o segmento popular e é usada como argumento de vendas. A assistente jurídica Mônica Gomes, por exemplo, optou pelo Spazio Solar do Parque, da MRV, em Narandiba, por causa da energia solar. O empreendimento é o primeiro da construtora no Brasil a utilizar as células fotovoltaicas no projeto. “No antigo condomínio que morava, não tínhamos essa tecnologia, e adaptá-la sairia muito caro, então já fui para o mercado buscando essas características”, disse.

Diferenciais sustentáveis

Parque Solar do Jardim O 2/4 da MRV na Estrada do Coco conta com sistema de geração de energia solar para abastecimento das áreas comuns. O empreendimento ainda oferece lazer completo  e é equipado com bicicletas compartilhadas, sistema de segurança, tomada USB e piso
laminado na sala.

Civil Towers O edifício empresarial da Civil, localizado no bairro do Costa Azul, conta com equipmanetos para geraçao de energia solar e eólica, substituição de todas as lâmpadas incandescentes por LED e implantação de uma concepção arquitetônica que proporciona conforto térmico por meio do uso de pele de vidro e alumínio na área externa da edificação.

Hemisphere 360° Esse residencial da Queiroz Galvão agrega uma série de caracte-
rísticas de projeto para economizar água e energia, a exemplo dos hidrômetros indivi-
duais, sensores de presença na garagem e áreas comuns e sistema de aproveitamento da água da chuva para irrigação.

Hangar Business Park O campus corporativo da OR em Salvador talvez seja o principal exemplo de eficiência energética da cidade.  Todas as nove torres foram certificadas com a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence). Além das células fotovoltaicas, o emprendimento tem aproveitamento da luz natural com vidros especiais que aumentam o conforto térmico e reduzem o uso dos aparelhos de ar-condicionado, além de sistema de captação de águas das chuvas e uma estação própria de tratamento para reaproveitamento hídrico.

Neo Itaigara Life O residencial da Concreta foi projetado de olho no conceito de sustentabilidade. Além do sistema de água individualizada, o empreendimento traz aquecimento por energia solar que, além do benefício ao meio ambiente, contribui diretamente para a redução da tarifa condominial.

Fonte: https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/venda-de-placas-fotovoltaicas-cresce-80-nos-ultimos-3-meses-na-bahia/

Especialista da Reconluz, Pablo Miranda no Jornal Nacional – Energia Solar em Salvador

Pablo Miranda Reconluz - Energia Solar Salvador Bahia

O Especialista em Eficiência Energética e Energia Solar da Reconluz Pablo Miranda foi entrevistado pelo Jornal Nacional da Rede Globo e passou informações importantes sobre o tema.

Na matéria, o Jornal Nacional mostrou alguns clientes da Reconluz em Salvador e os benefícios que a instalação da Energia Solar trouxe para as residências e empresas que já implantaram o projeto.

 

 


Assista a matéria completa:


Mais de 30 mil casas e empresas brasileiras produzem toda a energia de que precisam. Elas usam placas solares.

Uma fábrica de roupas em Salvador gastava R$ 3.500 por mês com energia elétrica, um peso no orçamento. Desde que a empresa passou a gerar a própria energia com painéis solares, esse custo despencou para R$ 70, que é a taxa mínima de consumo em Salvador. Em quatro anos, o investimento de R$ 150 mil no sistema foi recuperado.

“A fábrica se torna mais competitiva, visto que a gente tem um custo menor com relação ao concorrente. Então, naturalmente vale a pena”, diz o dono da fábrica, Hari Hartman.

As pequenas indústrias foram um dos primeiros setores a investir na geração própria de energia com luz solar no Brasil. Hoje, vários outros segmentos estão buscando essa autossuficiência.

Um colégio particular de Salvador começou o ano letivo de 2018 sem depender mais do fornecimento externo: agora 126 painéis solares agora produzem toda a energia de que a escola precisa. Iluminação, ar-condicionado das salas, bebedouros. Tudo que antes gerava um gasto de R$ 3.200 por mês, praticamente não dá mais despesas.

O Brasil tem hoje mais de 30 mil usinas geradoras de energia fotovoltaica, como são chamadas essas empresas, escolas e casas que usam energia solar e estão interligadas às redes.

O consultor em eficiência energética Pablo Miranda diz que o investimento, que é de, no mínimo, R$ 10 mil para residências e R$ 50 mil para pequenas empresas, compensa porque o consumidor se livra das variações nas tarifas de energia e os equipamentos têm vida longa: “Nós temos uma garantia de produção aí, na maioria das placas, de 25 anos. Daqui a 25 anos, se as placas não estiverem gerando pelo menos 80% do que você contratou agora, você está garantido”.

O empresário Pedro Rocha decidiu instalar o sistema na casa dele não só para economizar na conta de luz: “Como é um investimento alto, às vezes você tem aquela dúvida: vou investir agora? Não vou, tenho outras necessidades. E aí vem a parte ambiental, que te dá aquele maior incentivo para fazer o investimento”.

Fonte: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2018/08/08/energia-solar-ja-e-usada-por-mais-de-30-mil-residencias-e-empresas-do-pais.ghtml

Contas de luz podem subir até 3,86% após reajuste em receita de hidrelétricas

Aumento de 45,5% foi aprovado nesta terça pela Aneel e beneficia 69 usinas que operam sob o chamado regime de cotas. Entre julho de 2018 a junho de 2019 elas vão receber R$ 7,944 bilhões.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (17) um reajuste de 45,52% na receita anual de 69 hidrelétricas que atuam no chamado regime de cotas. De acordo com a agência, a medida vai gerar aumento nas contas de luz, que pode variar entre 0,02% e 3,86%.

O que vai definir o percentual de aumento vai ser a quantidade de energia que cada distribuidora compra dessas hidrelétricas. Portanto, a alta na conta de luz vai ser diferente para os clientes de cada distribuidora.

A aplicação desse aumento também não será imediato para todos, vai depender da data em que a Aneel vota o reajuste de cada distribuidora.

Usina Xingó - Energia Solar Salvador Bahia - Reconluz

Regime de cotas

O regime de cotas foi criado em 2012 pela medida provisória 579, editada durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Por meio dessa MP, o governo fez a renovação antecipada da concessão de uma parte das hidrelétricas do país.

Para ter direito a essa renovação, porém, as empresas aceitaram receber um valor mais baixo pela operação e manutenção dessas usinas. Com isso, a energia gerada por elas ficou mais barata e foi redistribuída entre as distribuidoras do país.

Essa foi uma das medidas adotadas pelo governo Dilma Rousseff e que levaram a uma redução média de 20% nas tarifas naquela época. A redução, porém, acabou sendo revertida nos últimos anos devido a problemas causados pela falta de chuvas e uso mais intenso das termelétricas, além da volta de uma cobrança que é feita dos consumidores nas contas de luz e que havia sido cortada pelo governo no mesmo período.

Remuneração

O valor total da remuneração que será recebida pelas 69 usinas no período de julho de 2018 a junho de 2019 será de R$ 7,944 bilhões. No ciclo anterior, as usinas haviam recebido R$ 5,459 bilhões.

Grande parte desse reajuste se deve à necessidade de ressarcir 33 das 69 hidrelétricas. Ao invés de terem a concessão renovada, essas 33 usinas foram relicitadas entre 2015 e 2017, mas a energia gerada por elas também entrou no chamado regime de cotas.

As empresas que venceram o leilão de relicitação dessas 33 hidrelétricas tiveram que pagar ao governo um bônus, ou seja, um valor pelo direito de explorar essas usinas. A regra do leilão, porém, previa que esse valor seria devolvido às empresas por meio de uma cobrança adicional nas contas de luz.

Dos R$ 7,944 bilhões, R$ 2,780 bilhões serão cobrados dos consumidores para ressarcir essas empresas.

Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/contas-de-luz-podem-subir-ate-386-apos-reajuste-em-receita-de-hidreletricas.ghtml

MRV tem seu primeiro condomínio com energia solar

Empenhada em contribuir com o desenvolvimento sustentável, a MRV Engenharia entregará em breve, o primeiro empreendimento com células fotovoltaicas capazes de produzir energia elétrica enquadrado ao programa habitacional do governo federal, o Minha Casa, Minha Vida. O residencial, erguido no bairro Narandiba em Salvador conta com 360 apartamentos divididos em três torres e é um projeto piloto para a construtora para o sistema de compensação de energia junto às concessionárias.

A ideia consiste na instalação de células fotovoltaicas no telhado das torres que convertem energia solar em energia elétrica que usada nas áreas comuns do condomínio e o excedente ainda é transmitido para a rede de distribuição da concessionária de energia local. Ao final do mês, a energia extra gerada pelo sistema entra como saldo e é abatida da conta de luz mensal, podendo cobrir toda a conta do condomínio. “No caso do Spazio Solar do Parque vamos realizar a compensação para a energia consumida nas áreas comuns do empreendimento possibilitando uma economia significativa para os condôminos. A cada ano aprimorarmos a nossa forma de trabalhar para assegurar mais valores para os nossos clientes. Entregamos itens de economia e sustentabilidade que motivam os moradores a terem uma atitude de vida mais sustentável,”, comentou o diretor de Produção da Regional Nordeste Maurício Raso.

Em um ano a previsão é que o sistema implantado no residencial consiga gerar 83.332 mil KWh o que é capaz de compensar todo consumo de energia elétrica das áreas comuns do residencial. “Além de contribuir com o meio ambiente o sistema também é mais uma forma de economia para nossos clientes. Estamos sempre pensando em inovações que facilitem a vida dos moradores de nossos condomínios e também contribuam para o consumo sustentável”, completou o diretor.

O sistema de compensação de energia foi criado a partir da Resolução 482 Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) em abril de 2012 que passou a regular esta modalidade de geração de energia junto à concessionarias de energia nacionais.

Fonte: http://www.mrv.com.br/newsletter/noticia/mrv-engenharia-tem-seu-primeiro-condominio-com-energia-fotovoltaica

Reajuste médio de 16,85% da tarifa de energia elétrica entra em vigor neste domingo na Bahia.

Aumento foi definido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

reajuste médio de 16,95% da tarifa de energia elétrica na Bahia, divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na última terça-feira (17), passa a vigorar neste domingo (22).

De acordo com a Coelba, para os clientes de baixa tensão, onde estão incluídos os clientes residenciais, a variação média será de 17,27%.

Já os consumidores atendidos em alta tensão, clientes industriais e comerciais de médio e grande porte, terão as contas reajustadas em 16,17%.

Reajustes
O reajuste aprovado pela Aneel para a Bahia foi o maior do país entre os últimos divulgados na terça-feira. Outros três estados também terão tarifas reajustadas: Rio Grande do Norte, Sergipe e Ceará.

Os consumidores da Companhia de Eletricidade do Rio Grande do Norte (Cosern) terão reajuste médio de 15,61%, com alta média de 17,47% para os consumidores industriais, e de 14,88% para os consumidores residenciais e comerciais.

Já no Ceará o reajuste médio da tarifa de luz será menor, com alta média de 4,96%, sendo 7,96% para os consumidores industriais e de 3,80% para os consumidores residenciais e industriais.

A Aneel também aprovou um reajuste médio de 11,30% para os consumidores atendidos pela Energisa Sergipe. A empresa terá direito a um reajuste médio de 13,92% para os consumidores industriais e de 9,85% para os consumidores residenciais e comerciais.

Fonte: https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/reajuste-medio-de-1685-da-tarifa-de-energia-eletrica-entra-em-vigor-neste-domingo-na-bahia.ghtml

Bandeira tarifária ficará no patamar mais alto em junho, informa Aneel

Agência Nacional de Energia Elétrica determinou que neste mês vigore a bandeira no segundo patamar da cor vermelha. Cobrança extra será de R$ 5 a cada 100 kWh consumidos.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (26) que a bandeira tarifária em junho ficará no segundo patamar da cor vermelha, o mais alto.

Com isso, as contas de energia terão cobrança extra de R$ 5 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Em maio, a bandeira em vigor é a amarela, com cobrança de R$ 1 a cada 100 kWh.

Segundo a Aneel, com o fim do período de chuvas, os reservatórios do Sul apresentaram redução no volume, o que impacta no custo de geração de energia.

Com menos água nos reservatórios, aumenta o uso de usinas termelétricas, que geram energia a um custo maior.

Além disso, a previsão de chuvas é baixa quando comparada à média histórica, informou a Aneel.

Em 2018 a bandeira havia ficado verde de janeiro a abril, mudando para amarela em maio.

Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/bandeira-tarifaria-ficara-no-patamar-mais-alto-em-junho-informa-aneel.ghtml